Posts tagged ‘feedback’

Não basta ser gerente, tem de participar!

Há empresas onde as pessoas demonstram felicidade de estar trabalhando naquele lugar e em outras elas parecem estar apáticas ou até mesmo tristes. Eu estou convencido de que quem faz o ambiente ser bom ou ruim para se trabalhar é a pessoa que lidera o setor ou a empresa.

Em alguns casos há até boas intenções quando o gerente aprova que sejam criados ambientes para o lazer dos funcionários como salas de jogos e outras iniciativas, mas ele não participa dos locais e coloca-se num lugar distante como se os funcionários pertencessem a outra empresa, a outro mundo.

Quanto mais o ambiente for leve e descontraído mais as pessoas serão positivas e sinceras entre si.

Um ambiente agradável faz aumentar a comunicação e por conseqüência aumenta também a qualidade e a produtividade. Mas quem faz isso acontecer é o líder, o gerente ou o diretor. Não são os funcionários. À eles cabe apenas uma pequena parte.

Se você é gerente, tem cargo de chefia, permita que as pessoas conversem, interajam, se comuniquem bastante entre si. Mas lembre-se que um ambiente agradável não é necessariamente aquele que você cria, mas aquele que você compartilha com sua equipe.

18/12/2009 at 2:52 PM Deixe um comentário

Imponha respeito e não medo!

É interessante como o título de gerente, diretor ou supervisor impõe medo aos funcionários. E na maioria dos casos esse medo tem mesmo fundamento pois os gerentes se colocam numa posição de comando e não de liderança.

Um liderado não tem medo do seu líder, ao contrário, ele o respeita e admira. Já quem tem um chefe que dá ordens, normalmente teme o chefe e não tem respeito por ele, apenas tem medo.

Os chefes normalmente não permitem que os subordinados falem o que pensam.

Se você quer motivar seus funcionários, se quer tê-los mais comprometidos, tente agir como um líder e não como um chefe que se impõe pelo medo. Procure ouvir o que os funcionários têm a dizer e não apenas o que você quer ouvir.

Tenha em mente que o seu papel como gerente, enquanto gestor de pessoas, é o de criar um ambiente de confiança e não de medo.

16/12/2009 at 4:51 PM 2 comentários

Motivação X Dinheiro

O que fazer para motivar os funcionários? Se você está pensando que a motivação está atrelada a dinheiro, saiba que quando se trata de motivação há  fatores mais importantes do que dinheiro.

Por exemplo: 
1 – A perspectiva de futuro / os desafios: apresentar às pessoas uma visão clara do futuro da empresa, e mais especificamente do trabalho a ser realizado. É importante dar-lhes a dimensão dos desafios. As pessoas gostam de se sentirem desafiadas.

2 – A atenção / o reconhecimento: reconhecer um bom trabalho realizado, demonstrar atenção, promover a integração das pessoas e proporcionar feed-backs construtivos são elementos poderosos para se aumentar a motivação.

3 – A participação / a realização: é importante que a pessoa se perceba como participante, integrante do processo, e não como uma peça solta.

Como saber se o grupo está motivado?

Penso que há motivação quando o comportamento dos envolvidos garante melhores possibilidades no dia seguinte.

02/12/2009 at 7:08 PM Deixe um comentário

Você é um(a) líder paizão (mãezona)?

Certa vez um casal levou o filho de quatro anos ao médico porque o menino quase não falava mas entendia tudo que diziam. Os pais até pensavam que a criança tivesse algum problema.

O médico fez uma série de exames e concluiu que o menino tinha uma inteligência acima da média. Durante os testes o médico observou que toda vez que fazia uma pergunta à criança, um dos pais imediatamente respondia por ela.

O médico aconselhou aos pais a não falarem com a criança, e nem por ela, durante algumas semanas.

Quando voltaram ao médico a criança falava fluentemente.

O paternalismo gera paralisia na língua e até mesmo na mente.

Situação semelhante acontece nas empresas quando a gerência adota a postura de “líder paizão” dando aos funcionários as “respostas certas” sem dar-lhes a chance de raciocinar e expressar suas idéias.

As pessoas aprendem mais praticando e errando do que seguindo as “decisões corretas” dos outros.

27/11/2009 at 6:17 PM Deixe um comentário

Gestão: quando sai o Piaget e entra o Pinochet!

Os índios da tribo Dakota passam de geração a geração o seguinte ensinamento: “Quando você descobre que está montando um cavalo morto, a melhor estratégia é desmontar”.

Nas empresas muitas pessoas se recusam a desmontar do cavalo morto e continuam a usar práticas e manter idéias ja superadas que não levam mais a lugar algum. Mas insistem em manter a situação. 

Alguns exemplos do que é feito:

  • Trocam os cavaleiros.
  • Ameaçam o cavalo morto com castigos e demissão.
  • Criam um comitê para estudar o cavalo.
  • Dizem coisas como: “Esta é a maneira como sempre montamos este cavalo”.
  • Buscam um consultor para motivar o cavalo morto.
  • Declaram que cavalo morto é melhor, mais rápido e mais barato.
  • Revisam os requisitos de desempenho para cavalos mortos.
  • Designam um Six Sigma Black Belt para ressuscitar o cavalo.
  • Mudam os requisitos operacionais e declaram: “Este cavalo não está morto”.
  • Incluem no orçamento uma verba para melhorar o desempenho do cavalo.
  • Atrelam vários cavalos mortos para aumentar a velocidade.
  • Promovem o cavalo morto a gerente.

No mundo real o cavalo morto representa a inércia, a acomodação e a manutenção do status quo. Representa as pessoas que nao acompanham as mudanças e, infelizmente, atrasam o andamento dos projetos e da empresa.

Nao me refiro apenas às mudanças “tecnológicas” mas também à postura e ao comportamento: de um lado estão os gerentes que ainda insistem em chefiar dando ordens e fazendo ameaças. E no outro lado estão os funcionários que ainda resistem a trabalhar em equipe, são pouco comprometidos e não valorizam seu próprio desenvolvimento profissional.

Eu sou da linha da gestão humanizada e prego a valorização das pessoas como forma de se alcançar resultados sustentáveis.

Mas, como diz um executivo amigo meu:

“Como gestores temos de dar todo apoio, motivar, educar e treinar os funcionários mas chega uma hora em que temos de ser intolerantes e rigorosos: é nesse momento que sai o Piaget e entra o Pinochet”.

 

25/11/2009 at 6:17 PM 6 comentários

Crescimento ilimitado

A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim num pequeno tanque ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago.

Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.

Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano – mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.

Acredite nas pessoas, na capacidade dos funcionários. Estimule o crescimento intelectual deles. Você vai ver que como as carpas eles vão crescer de forma espantosa. Como funcionários e como pessoas.

30/10/2009 at 11:52 PM Deixe um comentário

Feedback como ferramenta de diálogo entre Líder e Liderado

A rigor a palavra subordinação é incompatível com o princípio da liderança pois a boa liderança em vez de ser imposta deve ser livremente aceita. Liderança é a capacidade de motivar outras pessoas em direção aos objetivos e prioridades da empresa buscando atingir alvos cada vez mais elevados. Lider é quem cria e aprofunda a relação de confiança entre as pessoas que livremente decidem compartilhar com ele pontos de vista semelhantes e oferecer o melhor de si para que os objetivos sejam atingidos.

A liderança deve conhecer o que as pessoas fazem bem para estimula-las a fazer melhor ainda.

Faz parte da competência do líder conhecer muito bem a natureza humana e as habilidades das pessoas que com ele trabalham.

A melhor ferramenta que um líder pode usar para conhecer melhor o seu pessoal é o dialogo.

Somente com a palavra falada podemos conhecer com mais profundidade a natureza humana e os anseios das pessoas que conosco trabalham.

E nesse sentido o processo de feedback se mostra como a melhor ferramenta para a promoção desse diálogo de forma estruturada e construtiva.

Leia também: método para se dar feedback

29/10/2009 at 1:00 PM Deixe um comentário

Como dar feedback

Um fator que dificulta a realização do feedback é a inexistencia de um processo estruturado ou de um roteiro que possa ser seguido e que facilite a conversa.

Aqui vai um roteiro para voce usar quando quiser dar um feedback a alguém:

Continue Reading 26/10/2009 at 4:43 PM 5 comentários

A inutilidade da “bronca”

Já ouvi gerentes dizerem que o sistema de feedback não funciona e que o que faz acontecer de verdade é a pressão e a bronca no momento certo. Este pensamento equivocado fez com que em muitas empresas o conceito de feedback tenha se distorcido e em muitos casos está associado à bronca. Quando alguém faz algo errado o colega fala: teu chefe quando souber vai te dar um feedback daqueles; ou diz assim: teu chefe está chamando para te dar um feedback.

 Feedback é um processo totalmente diferente e que quando bem aplicado gera aprendizado e crescimento pessoal e profissional.

 A bronca na verdade só gera constrangimento em quem recebe e apenas alivia a frustração ou a raiva da pessoa que dá a bronca. O efeito da bronca é negativo, gera sentimentos de culpa em quem recebe e faz cair a auto estima. Gera também raiva quando a pessoa se sente injustiçada e discorda da bronca.

 Na maioria das vezes o erro acontece por falha do processo de trabalho e não, por culpa da pessoa. E quando se trata de erro de processo a culpa maior é do gerente que não identifica onde estão as falhas e não implanta as melhorias que são necessárias. Em vez disso ele age dando bronca e criticando as pessoas em público causando humilhação e revolta.

 A única coisa que a bronca pode fazer é chamar a tenção para o foco do problema mas não ajuda em nada e não proporciona nenhum crescimento. Apenas demonstra o quanto alguém está bravo e descontrolado. Não traz nenhuma solução para o problema.

 Um processo de feedback bem aplicado, faz crescer a confiança e respeito mútuo, o que não acontece quando se perde o equilíbrio e parte-se para a bronca.

26/10/2009 at 3:13 PM Deixe um comentário


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