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Imponha respeito e não medo!
É interessante como o título de gerente, diretor ou supervisor impõe medo aos funcionários. E na maioria dos casos esse medo tem mesmo fundamento pois os gerentes se colocam numa posição de comando e não de liderança.
Um liderado não tem medo do seu líder, ao contrário, ele o respeita e admira. Já quem tem um chefe que dá ordens, normalmente teme o chefe e não tem respeito por ele, apenas tem medo.
Os chefes normalmente não permitem que os subordinados falem o que pensam.
Se você quer motivar seus funcionários, se quer tê-los mais comprometidos, tente agir como um líder e não como um chefe que se impõe pelo medo. Procure ouvir o que os funcionários têm a dizer e não apenas o que você quer ouvir.
Tenha em mente que o seu papel como gerente, enquanto gestor de pessoas, é o de criar um ambiente de confiança e não de medo.
E quando o chefe nao é compente?
Voce que tem um chefe que não entende dos assuntos, toma decisões erradas, ou o que é pior, não toma as decisões que deveriam ser tomadas. Voce está ai sem saber o que fazer, não é mesmo?
Olha, numa situação dessa o melhor é deixar o tempo passar. Se realmente ele não entende dos assuntos do setor e está tomando decisões erradas, alguém, além de voce, também irá perceber e chegará o momento que o chefe dele vai perceber os erros.
Essa situação é muito comum e acontece em muitas empresas. Neste momento muitas pessoas estão sentindo essa mesma angústia que voce sente.
Faça o seguinte: procure dar o melhor de si. Seja o braço direito do seu chefe e aproveite para praticar o seu senso de tomada de decisões. No mínimo será um grande aprendizado para você e, quem sabe, quando seu chefe sair voce estará mais preparado para assumir o lugar dele.
Você é um(a) líder paizão (mãezona)?
Certa vez um casal levou o filho de quatro anos ao médico porque o menino quase não falava mas entendia tudo que diziam. Os pais até pensavam que a criança tivesse algum problema.
O médico fez uma série de exames e concluiu que o menino tinha uma inteligência acima da média. Durante os testes o médico observou que toda vez que fazia uma pergunta à criança, um dos pais imediatamente respondia por ela.
O médico aconselhou aos pais a não falarem com a criança, e nem por ela, durante algumas semanas.
Quando voltaram ao médico a criança falava fluentemente.
O paternalismo gera paralisia na língua e até mesmo na mente.
Situação semelhante acontece nas empresas quando a gerência adota a postura de “líder paizão” dando aos funcionários as “respostas certas” sem dar-lhes a chance de raciocinar e expressar suas idéias.
As pessoas aprendem mais praticando e errando do que seguindo as “decisões corretas” dos outros.
Gestão: quando sai o Piaget e entra o Pinochet!
Os índios da tribo Dakota passam de geração a geração o seguinte ensinamento: “Quando você descobre que está montando um cavalo morto, a melhor estratégia é desmontar”.
Nas empresas muitas pessoas se recusam a desmontar do cavalo morto e continuam a usar práticas e manter idéias ja superadas que não levam mais a lugar algum. Mas insistem em manter a situação.
Alguns exemplos do que é feito:
- Trocam os cavaleiros.
- Ameaçam o cavalo morto com castigos e demissão.
- Criam um comitê para estudar o cavalo.
- Dizem coisas como: “Esta é a maneira como sempre montamos este cavalo”.
- Buscam um consultor para motivar o cavalo morto.
- Declaram que cavalo morto é melhor, mais rápido e mais barato.
- Revisam os requisitos de desempenho para cavalos mortos.
- Designam um Six Sigma Black Belt para ressuscitar o cavalo.
- Mudam os requisitos operacionais e declaram: “Este cavalo não está morto”.
- Incluem no orçamento uma verba para melhorar o desempenho do cavalo.
- Atrelam vários cavalos mortos para aumentar a velocidade.
- Promovem o cavalo morto a gerente.
No mundo real o cavalo morto representa a inércia, a acomodação e a manutenção do status quo. Representa as pessoas que nao acompanham as mudanças e, infelizmente, atrasam o andamento dos projetos e da empresa.
Nao me refiro apenas às mudanças “tecnológicas” mas também à postura e ao comportamento: de um lado estão os gerentes que ainda insistem em chefiar dando ordens e fazendo ameaças. E no outro lado estão os funcionários que ainda resistem a trabalhar em equipe, são pouco comprometidos e não valorizam seu próprio desenvolvimento profissional.
Eu sou da linha da gestão humanizada e prego a valorização das pessoas como forma de se alcançar resultados sustentáveis.
Mas, como diz um executivo amigo meu:
“Como gestores temos de dar todo apoio, motivar, educar e treinar os funcionários mas chega uma hora em que temos de ser intolerantes e rigorosos: é nesse momento que sai o Piaget e entra o Pinochet”.
Como dar feedback
Um fator que dificulta a realização do feedback é a inexistencia de um processo estruturado ou de um roteiro que possa ser seguido e que facilite a conversa.
Aqui vai um roteiro para voce usar quando quiser dar um feedback a alguém: