Posts tagged ‘ambiente de trabalho’
Todos tem seu grau de importância não importa o cargo
Certa vez um professor entregou um questionário para os alunos responderem. Todos responderam rapidamente até chegar a última questão, que era: qual o nome da mulher que faz a limpeza da escola?
Os alunos acharam que era uma piada. Já tinham visto a mulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos 50 anos, mas ninguém sabia o nome dela.
Um aluno ao entregar o questionário deixando a questão sem resposta, perguntou se a última questão iria influenciar na nota.
– É claro! – Respondeu o professor. – Na sua carreira você encontrará muitas pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção, mesmo que seja com um simples “bom dia, como vai?”.
O aluno nunca mais esqueceu essa lição e acabou aprendendo não só o nome da faxineira, mas de todos os outros funcionários da escola.
Comportamentos semelhantes aos dos animais
O comportamento das pessoas no trabalho, às vezes é semelhante ao dos animais….
Canguru: é mestre na arte de engavetar documentos desnecessários. Acha imprescindível manter com ele um arquivo completo com cópias de tudo o que circula pelo seu departamento como formulários, memorandos e cópias de emails. Para carregar toda a papelada usam grandes bolsas ou uma mala executiva.
Elefante: É um tremendo peso em qualquer escritório. Assume por conta própria a memória da empresa, achando que tudo deve ser feito como vem sendo feito há anos. Não admite mudanças. Nem mesmo mudar sua imensa mesa sempre cheia de papéis. Possui um conhecimento “enciclopédico” de seu trabalho e, por isso, se acha o maior.
Avestruz: A típica pessoa que engole tudo. Aceita todo trabalho sem discutir. Mas isso não que dizer que vá resolvê-lo. Ao contrário, gosta de passar à frente suas obrigações para que outros resolvam, escondendo e preservando sua cabeça. É grande escritor de memorandos, comunicados e relatórios volumosos de capas bonitas, totalmente dispensáveis.
Papagaio: À primeira vista, é um sujeitinho simpático, alegre e de boa conversa, pois é muito bem informado. Com o passar do tempo, você percebe que é só isso mesmo, porque de trabalho ele só tem prosa. Na verdade, seu negócio é ficar voando por aí, fazendo críticas ao serviço dos outros e divulgando coisas sem importância. Se você pedir uma mãozinha, pode apostar que ele “dá no pé”.
Bicho-preguiça: Onde a preguiça se instala, nada se cria. Ele sempre se queixa do serviço, por menor que seja, só aceitando pedidos por escrito, tais como memorandos e outras burocracias demoradas. Acha também importantíssimo distribuir cópias para todos na última hora, que normalmente chegarão ao destino quando não forem mais necessárias. Seu trabalho sonolento e pouco criativo é que tira o sono de todo mundo.
Zebra: Se as coisas vão bem, ele acha um defeito. Nas suas mãos, todo processo pára, porque ele diz: “Não existe nada completamente certo. Deve-se desconfiar de tudo. Vive solicitando documentos dispensáveis e adora inventar novos controles que atrapalham o serviço. Quando o controle começa a incomodar, ele inventa um “sistema mecanizado infalível” à prova de erros.
São atitudes pessoais totalmente contrárias à filosofia e aos princípios da gestão empresarial eficiente e moderna.
Prazer e amor na empresa
Em uma determinada empresa foi encontrado um recém-nascido, que imediatamente foi entregue a um diretor. A diretoria, muito preocupada, determinou que se criasse um grupo de trabalho para esclarecer:
1) Se o achado era produto da casa;
2) Se algum funcionário da empresa estava envolvido com a criança.
Depois de longa investigação, a comissão elaborou um relatório dizendo que o bebê encontrado em uma sala não podia ser produto da casa, pelas seguintes razões:
1) Na empresa nunca se fêz nada com prazer e amor;
2) Na empresa jamais duas pessoas colaborariam íntimamente entre si;
3) Na empresa nunca foi feito nada que tenha pé nem cabeça;
4) Na empresa jamais aconteceu qualquer coisa que ficasse pronta no prazo de nove meses.
Esta historinha mostra, de forma caricaturada, que a melhoria da qualidade e da produtividade está extremamente relacionada com o ambiente de prazer e de amor na empresa.
Lições que podemos aprender:
1) É necessário um ambiente harmonioso na empresa.
Fazer as coisas com seriedade não significa trabalhar de cara fechada e com mau humor. A produtividade aumenta quando realizamos o trabalho dentro de um ambiente onde predomina a alegria, a descontração, e não a tristeza ou o medo.
2) Sem colaboração mútua, é difícil que as coisas aconteçam.
Uma única pessoa usando práticas de melhoria da qualidade pode fazer uma grande diferença em uma empresa. Mas raramente uma única pessoa possui conhecimento ou experiência suficiente para compreender tudo o que está envolvido em um processo.
3) Tudo tem que ser coerente e transparente.
Gerência participativa e clareza na comunicação é sem dúvida a chave para o sucesso de um programa de melhoria da qualidade.
4) Trabalhar de uma forma organizada e dentro do cronograma traz bons resultados.
Todo projeto deve ter responsabilidades e prazos definidos para que se possa medir e acompanhar os resultados
(autoria de Sérgio Cantalice, publicada no jornal Estado de Minas)
Quem cria o ambiente de trabalho é você!
De vez em quando eu ouço pessoas dizerem “não dá para trabalhar nesta empresa, o pessoal aqui é muito estranho, muito complicado, são todos egoístas”!
Isso me faz lembrar a história de um jovem que chegou em uma cidade, aproximou-se de um velho e perguntou: “Que tipo de pessoa vive neste lugar?” Ao invés de responder, o velho perguntou: Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
Ah! Um grupo de egoístas e malvadas – respondeu o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.
E o velho replicou: a mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem chegou ao local e vendo o ancião perguntou-lhe: “Que tipo de pessoa vive por aqui?”
O velho respondeu com a mesma pergunta: “Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?”
O rapaz respondeu: “Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter que deixá-las.
“O mesmo encontrará pôr aqui”, respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho: “Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?”
Ao que o velho respondeu: aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos, também os encontrará aqui.
Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente de trabalho somos nós que criamos e isso só depende de nós”.
Não basta ser gerente, tem de participar!
Há empresas onde as pessoas demonstram felicidade de estar trabalhando naquele lugar e em outras elas parecem estar apáticas ou até mesmo tristes. Eu estou convencido de que quem faz o ambiente ser bom ou ruim para se trabalhar é a pessoa que lidera o setor ou a empresa.
Em alguns casos há até boas intenções quando o gerente aprova que sejam criados ambientes para o lazer dos funcionários como salas de jogos e outras iniciativas, mas ele não participa dos locais e coloca-se num lugar distante como se os funcionários pertencessem a outra empresa, a outro mundo.
Quanto mais o ambiente for leve e descontraído mais as pessoas serão positivas e sinceras entre si.
Um ambiente agradável faz aumentar a comunicação e por conseqüência aumenta também a qualidade e a produtividade. Mas quem faz isso acontecer é o líder, o gerente ou o diretor. Não são os funcionários. À eles cabe apenas uma pequena parte.
Se você é gerente, tem cargo de chefia, permita que as pessoas conversem, interajam, se comuniquem bastante entre si. Mas lembre-se que um ambiente agradável não é necessariamente aquele que você cria, mas aquele que você compartilha com sua equipe.
Imponha respeito e não medo!
É interessante como o título de gerente, diretor ou supervisor impõe medo aos funcionários. E na maioria dos casos esse medo tem mesmo fundamento pois os gerentes se colocam numa posição de comando e não de liderança.
Um liderado não tem medo do seu líder, ao contrário, ele o respeita e admira. Já quem tem um chefe que dá ordens, normalmente teme o chefe e não tem respeito por ele, apenas tem medo.
Os chefes normalmente não permitem que os subordinados falem o que pensam.
Se você quer motivar seus funcionários, se quer tê-los mais comprometidos, tente agir como um líder e não como um chefe que se impõe pelo medo. Procure ouvir o que os funcionários têm a dizer e não apenas o que você quer ouvir.
Tenha em mente que o seu papel como gerente, enquanto gestor de pessoas, é o de criar um ambiente de confiança e não de medo.
E quando o chefe nao é compente?
Voce que tem um chefe que não entende dos assuntos, toma decisões erradas, ou o que é pior, não toma as decisões que deveriam ser tomadas. Voce está ai sem saber o que fazer, não é mesmo?
Olha, numa situação dessa o melhor é deixar o tempo passar. Se realmente ele não entende dos assuntos do setor e está tomando decisões erradas, alguém, além de voce, também irá perceber e chegará o momento que o chefe dele vai perceber os erros.
Essa situação é muito comum e acontece em muitas empresas. Neste momento muitas pessoas estão sentindo essa mesma angústia que voce sente.
Faça o seguinte: procure dar o melhor de si. Seja o braço direito do seu chefe e aproveite para praticar o seu senso de tomada de decisões. No mínimo será um grande aprendizado para você e, quem sabe, quando seu chefe sair voce estará mais preparado para assumir o lugar dele.
Você é um(a) líder paizão (mãezona)?
Certa vez um casal levou o filho de quatro anos ao médico porque o menino quase não falava mas entendia tudo que diziam. Os pais até pensavam que a criança tivesse algum problema.
O médico fez uma série de exames e concluiu que o menino tinha uma inteligência acima da média. Durante os testes o médico observou que toda vez que fazia uma pergunta à criança, um dos pais imediatamente respondia por ela.
O médico aconselhou aos pais a não falarem com a criança, e nem por ela, durante algumas semanas.
Quando voltaram ao médico a criança falava fluentemente.
O paternalismo gera paralisia na língua e até mesmo na mente.
Situação semelhante acontece nas empresas quando a gerência adota a postura de “líder paizão” dando aos funcionários as “respostas certas” sem dar-lhes a chance de raciocinar e expressar suas idéias.
As pessoas aprendem mais praticando e errando do que seguindo as “decisões corretas” dos outros.